O reconhecimento do manbol como modalidade esportiva estadual através da Lei 10.484/2024 marca um importante passo na valorização das práticas culturais e esportivas regionais no Brasil. Criado em Belém do Pará, o manbol é uma mistura de tradição e inovação, com suas raízes em uma brincadeira simples que utilizava o caroço da manga como bola. O nome do esporte, uma junção de "manga" com "bola", reflete essa origem humilde e criativa.
O jogo é singular por utilizar duas bolas ovais simultaneamente, exigindo dos jogadores não apenas habilidades físicas, mas também uma alta capacidade de estratégia e coordenação. Com uma rede separando as duas duplas adversárias, o objetivo do manbol é simples: fazer com que uma das bolas atinja o chão da quadra rival, enquanto se defende para que a mesma não aconteça no seu lado. Caso ambas as bolas caiam em quadras opostas ao mesmo tempo, o ponto é anulado, adicionando um elemento tático ao jogo.
A aprovação do projeto de lei 1733/2023, de autoria do deputado Carlinhos BNH, e a subsequente sanção pelo governador Cláudio Castro, demonstram o potencial de crescimento e popularidade do manbol, especialmente nas praias do Rio de Janeiro, onde o esporte já vem conquistando adeptos. Para o deputado Carlinhos BNH, que também preside a Comissão de Esporte e Lazer da Alerj, o manbol representa não apenas uma nova modalidade esportiva, mas uma celebração da criatividade e da capacidade de adaptação, podendo ser praticado em qualquer espaço plano.
Esse reconhecimento formal pode ser o catalisador para que o manbol se espalhe ainda mais pelo Brasil, ganhando adeptos em diversas regiões e talvez até se expandindo para além das fronteiras nacionais, como um novo e empolgante esporte brasileiro.
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