Biden Concede Perdão Preventivo a Fauci no Último Dia de Governo

Nesta segunda-feira, 20 de janeiro, no último ato de seu mandato, o presidente Joe Biden concedeu um perdão preventivo a Anthony Fauci, ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. A decisão foi amplamente criticada por opositores, que questionam as razões por trás da medida e apontam para possíveis responsabilidades de Fauci em sua condução da resposta à pandemia de COVID-19.

O perdão preventivo, que cobre possíveis investigações futuras, foi interpretado por muitos como uma admissão tácita de culpa. O ex-presidente Donald Trump, em seu discurso pré-inaugural, já havia prometido que a nova administração investigaria as ações de Fauci e sua relação com a pandemia, incluindo decisões controversas sobre financiamento de pesquisas e manejo de dados.

Críticos classificam Fauci como um dos responsáveis por medidas que resultaram em graves consequências sociais e econômicas durante a pandemia, chegando a chamá-lo de "um dos maiores genocidas do século XXI". Para eles, o perdão de última hora reforça a ideia de que há muito a ser investigado.

Por outro lado, apoiadores de Biden e Fauci defendem que o perdão é uma medida para evitar perseguições políticas e garantir que as decisões tomadas durante a crise sejam julgadas dentro do contexto de um momento inédito na história mundial.

A medida, no entanto, promete ser um dos primeiros desafios do governo Trump, que já sinalizou sua intenção de investigar ações tomadas durante a pandemia e responsabilizar aqueles que, segundo ele, colocaram interesses políticos e financeiros acima da saúde pública.

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