O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi corrigido por colaboradores do programa Notas da Comunidade, do X (ex-Twitter), após uma declaração sobre os gastos do Poder Judiciário.
Durante a sessão solene de abertura do ano judiciário, na segunda-feira (3.fev.2025), Barroso afirmou que o custo do Judiciário em 2023 foi de R$ 132,8 bilhões, correspondente a 1,2% do PIB. No entanto, ele acrescentou que esse valor incluiria também o Ministério Público (MP) e a Defensoria Pública.
A informação foi corrigida por usuários do X, que apontaram que o valor mencionado diz respeito apenas ao Poder Judiciário, sem contar as despesas do MP e da Defensoria. Os dados corretos constam no relatório "Justiça em Números 2024", do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo o CNJ, os R$ 132,8 bilhões referem-se exclusivamente às despesas da Justiça, sendo R$ 119,7 bilhões destinados a pessoal (magistrados, servidores e auxiliares) e R$ 13 bilhões a outras despesas, como investimentos em tecnologia e infraestrutura.
Os números do Judiciário
➡ Magistrados: 18.265
➡ Servidores efetivos: 229.588
➡ Auxiliares: 152.688
➡ Gastos com tecnologia: 27,9% das despesas gerais
A correção feita pelas Comunidades do X reforça a importância da checagem de informações e da transparência nos gastos públicos. O episódio também levanta questionamentos sobre a real eficiência do Judiciário e o impacto desse orçamento nos cofres públicos.
E você, o que acha? O custo do Judiciário é justificado ou precisa de revisão? Comente!
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