A história de André Polvo, baterista renomado de Niterói, é uma verdadeira aula de dedicação, superação e amor pela música. Neste artigo, exploramos sua trajetória desde a infância até se tornar referência nacional na bateria acústica e eletrônica, inspirando músicos e educadores por todo o Brasil.
A paixão de André pela música começou cedo, aos 9 anos. Como muitas crianças, ele começou a brincar com ritmo na escola — batucando carteiras e experimentando sons com os amigos. A música o capturou de maneira quase mágica, tornando-se mais do que uma diversão: uma vocação.
Apesar das dificuldades financeiras e estruturais, como a falta de instrumentos, André teve o apoio da mãe, que acreditou no seu potencial. Juntos, sacrificaram economias para comprar sua primeira bateria. Esse gesto simples se tornaria o alicerce de uma longa carreira.
Antes da bateria, André tocou violão, o que o ajudou a desenvolver um ouvido musical refinado. Compreender harmonia e intenção musical o diferenciou como baterista.
Contudo, tocar bateria em apartamento gerava conflitos com vizinhos, resultando até em mudança de endereço. Mesmo respeitando horários e combinados, a incompreensão foi inevitável. Esse episódio é emblemático da resiliência do músico e da parceria com sua mãe, que sempre o apoiou.
Aos 14 anos, André já se apresentava em bares. Aos 17, se tornava professor, conciliando escola, estudos de música e aulas para iniciantes. Isso demandava maturidade incomum para alguém tão jovem.
Ele relata que estudava música de 3 da tarde até 10 da noite, diariamente. Seu comprometimento impressionava: seus pais exigiam boas notas, e ele sempre entregava.
André cita João Barone e Cadu Menezes como grandes influências. Mais tarde, teve o privilégio de se tornar amigo desses ídolos. Isso mostra como o tempo e o esforço podem transformar admiração em parceria.
A entrada no mundo dos instrumentos eletrônicos começou de forma prática — a necessidade de metrônomos audíveis para praticar bateria. Esse simples incômodo levou André a buscar soluções, trazendo da América um metrônomo eletrônico que revolucionou sua forma de estudar.
A partir daí, vieram as drum machines, baterias portáteis e experimentações com loops. Essa exploração acabou se tornando parte de sua identidade artística.
André não defende que todos abandonem a bateria tradicional, mas sim que explorem as possibilidades que a tecnologia oferece. Ele acredita que a fusão do eletrônico com o acústico é o futuro, pois proporciona flexibilidade e novas texturas sonoras.
A história de André Polvo é mais do que uma biografia musical — é uma aula de persistência, adaptação e amor à arte. Seja ensinando alunos, subindo aos palcos ou divulgando novas ferramentas, André segue movido por uma paixão genuína e por um desejo de partilhar conhecimento com o mundo.
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