A entrevista com Alfredo Bravo e Gustavo Dvoran oferece um panorama emocionante da trajetória da banda Rainha da Noite, um ícone musical de Niterói. Fundada nos anos 80, a banda marcou gerações com seu som autoral e energia contagiante nos palcos. Este artigo explora a formação, evolução, impacto cultural e legado da banda, destacando o cenário musical da cidade e sua importância na cultura local.
A banda nasceu de amizades formadas no colégio Salesiano e em clubes como o Praia Clube. Inspirados por festivais de rock estudantis, os fundadores começaram a tocar juntos ainda adolescentes. Influenciados por ícones como Judas Priest e bandas locais, eles criaram uma conexão forte com o público de Niterói.
Nos anos 80 e 90, a Rainha da Noite se destacou tocando em eventos escolares, aniversários e casas de show como Estação do Queijo e Double Six. Era uma época em que a vida noturna de Niterói fervilhava, com muitos bares e festas com música ao vivo. A banda se tornou referência, tocando desde clássicos do rock até músicas autorais.
Em 2010, lançaram um álbum com 10 faixas autorais, distribuído pela Niterói Discos com apoio da prefeitura. O trabalho destacou composições feitas em parceria com nomes como Artur Lima e Mauro Elizio, solidificando a identidade artística da banda. Hoje, o álbum está disponível em plataformas de streaming como Spotify e Deezer.
Rainha da Noite não apenas embalou festas, mas ajudou a construir a cena musical de Niterói. Tocaram em eventos históricos, como o encerramento da Paralimpíada, e dividiram palco com artistas como Paralamas do Sucesso. Participaram de grandes festas promovidas por personalidades como Rômulo Arantes e Renata Berut.
A banda passou por várias formações ao longo das décadas, mantendo sempre a essência. A amizade entre os membros e o amor pela música continuam sendo os pilares do grupo. Atualmente, a banda se prepara para celebrar 40 anos de estrada com um show no Teatro Municipal de Niterói.
Além de músicos, Alfredo e Gustavo agora compartilham suas experiências com os filhos e incentivam novas gerações a formarem bandas e apreciarem a música ao vivo. A entrevista mostra a importância de preservar espaços culturais e fomentar a arte na juventude como forma de resistência à era digital e isolamento social.
A história da Rainha da Noite é um retrato vivo da cultura musical de Niterói. Com paixão, amizade e persistência, a banda inspirou e ainda inspira músicos e fãs, provando que a música é um elo que transcende o tempo e as gerações.
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