O empresário Alexandre Ceotto, que já foi subsecretário no governo Wilson Witzel e diretor do Instituto Rio Metrópole no governo Cláudio Castro, é considerado foragido após ter sua prisão decretada pela Justiça. Ceotto, que também foi candidato a vice-prefeito de Niterói em 2020, é apontado pelo Ministério Público como o mentor intelectual do audacioso furto a um apart-hotel no bairro do Gragoatá, em Niterói.
De acordo com os investigadores, Ceotto teria informado a existência de US$ 1 milhão no imóvel, motivando o crime que ocorreu em 7 de fevereiro. O advogado criminalista Luís Maurício Martins Galda, suspeito de ser o executor do plano, foi flagrado pelas câmeras de segurança do prédio usando terno, luvas e uma máscara de silicone, que imitava o rosto de um homem calvo. Durante 18 minutos, Galda teria invadido o apartamento e levado dez relógios avaliados em cerca de R$ 80 mil, muito aquém do valor esperado.
Segundo o MP, Ceotto teria chegado a intimidar a vítima em seu local de trabalho dias antes do crime, tentando silenciá-la. Na última quarta-feira, seu endereço foi alvo de buscas e apreensões, mas o empresário não foi localizado, sendo considerado foragido.
Com uma trajetória política marcada por altos e baixos, Ceotto disputou a Prefeitura de Niterói como vice na chapa de Deuler da Rocha (PSL) em 2020, sem sucesso. No ano passado, tentou se candidatar a vereador pelo partido Novo, mas teve sua candidatura barrada na convenção. Conhecido como um expoente da direita na cidade, ele se apresenta nas redes sociais como “administrador, empreendedor, diretor do IRM e ex-subsecretário de Desenvolvimento Econômico do RJ”.
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