Enquanto milhares de gonçalenses enfrentam o desemprego, a insegurança pública e o caos na saúde, o prefeito Capitão Nelson escolheu um caminho inaceitável: aumentar em até 275% as taxas de reboque de veículos. A medida, sancionada com pressa e sem o devido debate com a sociedade, soa mais como um golpe contra o trabalhador do que como uma política pública legítima.
O novo valor para carros, por exemplo, saltou de R$ 64 para absurdos R$ 200,72. Caminhões e veículos de carga agora pagarão R$ 449,90 para serem retirados do depósito. Até mesmo motos, antes taxadas em R$ 20, agora enfrentarão uma cobrança de R$ 53,88. Em vez de alívio, a gestão do prefeito impõe um verdadeiro confisco disfarçado de serviço.
A justificativa apresentada é frágil: um suposto estudo técnico que aponta defasagem em relação a outras cidades. No entanto, omite-se que São Gonçalo possui um dos IDHs mais baixos do Estado, com um índice de pobreza crescente. A quem serve esse reajuste? Aos gonçalenses ou às empresas contratadas?
A empresa Transguard, responsável pela guarda dos veículos, será a principal beneficiada. E pior: as taxas agora serão reajustadas anualmente com base na UFISG (Unidade Fiscal de São Gonçalo), o que significa que o bolso do cidadão será drenado de forma permanente, ano após ano.
A população se revoltou. Redes sociais foram inundadas por vídeos de indignação, postagens de revolta e promessas de protesto. Vereadores da oposição, como Juliano Freitas, denunciaram a medida como “abusiva” e “injusta”, clamando por sua revogação imediata.
É preciso dizer com todas as letras: esse aumento é um ataque direto ao cidadão de bem, especialmente àqueles que usam seus veículos para trabalhar, entregar mercadorias ou buscar sustento com aplicativos.
A quem interessa esse aumento senão aos que ganham com o sofrimento da população?
Você vai ficar calado diante desse abuso?
Ou vai se juntar àqueles que lutam por uma São Gonçalo mais justa?
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