Em mais de uma hora de entrevista no programa Pauta Quente, o ativista político Luiz Júnior, de Maricá (RJ), fez duras críticas ao domínio do Partido dos Trabalhadores (PT) no município e ao que chamou de “aparelhamento do Judiciário” e “perseguição à direita”. A conversa, conduzida pelo jornalista Emir, percorreu temas locais, nacionais e internacionais, destacando a ascensão do conservadorismo e os desafios enfrentados pelos opositores ao governo.
Luiz Júnior relatou sua trajetória como ativista em uma cidade governada há 16 anos pelo PT e apontou o que considera práticas de favorecimento e impunidade envolvendo políticos ligados ao partido. Ele mencionou casos de assassinatos com suposta motivação política e disse que “denunciar irregularidades é um risco” na região. O ativista destacou a conquista de duas cadeiras na Câmara Municipal pelo PL como sinal do crescimento da oposição.
Na esfera nacional, o entrevistado classificou o Supremo Tribunal Federal (STF) como “aparelhado” e criticou a mídia tradicional por, segundo ele, distorcer fatos e proteger interesses da esquerda. Luiz defendeu o fortalecimento de movimentos conservadores, a conscientização do eleitorado e a formação política da população como caminhos para a renovação.
No campo internacional, o ativista abordou o conflito entre Israel e Irã, posicionando-se ao lado de Israel e criticando o governo brasileiro por, em sua visão, adotar uma postura de apoio a regimes autoritários. Ele associou a defesa de Israel à preservação de valores democráticos e alertou para o risco de grupos terroristas alcançarem poder nuclear.
Além das análises e críticas, Luiz Júnior revelou iniciativas locais como a realização de encontros periódicos em sua própria residência para debater temas de interesse público e promover a educação política. O objetivo, segundo ele, é “despertar a consciência do povo para a importância do voto e da renovação política”.
A entrevista terminou com um apelo: que os eleitores pesquisem seus candidatos e se engajem ativamente na vida pública. “Político não é herói, político é funcionário do povo. O brasileiro precisa parar de idolatrar e começar a fiscalizar”, concluiu.
Assista a entrevista na integra:
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