A pesquisa econômica "All-America" da CNBC, divulgada na quarta-feira, mostra que o ex-presidente Donald Trump teria um desempenho melhor do que o presidente Joe Biden por 4 pontos percentuais em uma disputa eleitoral direta.
Os resultados também indicam uma diminuição da aprovação de Biden, com uma taxa de aprovação de 37% e desaprovação de 58%, marcando a segunda menor aprovação e segunda maior desaprovação de seu mandato. Sua aprovação em questões econômicas é de 32%, a menor de sua presidência, com uma taxa de desaprovação de 63%.
Na esteira dos recentes ataques do Hamas a Israel, o público americano apoia fortemente o financiamento do governo dos EUA para ajuda militar a Israel, com 74% dos entrevistados considerando essencial que o governo dos EUA forneça ajuda militar a Israel.
O apoio à assistência militar de Israel supera o apoio para garantir a fronteira entre EUA e México, ajuda humanitária estrangeira 72% e ajuda militar para a Ucrânia 61%. Além disso, 52% expressam apoio para ajuda militar e econômica a Taiwan.
E enquanto uma parte significativa da população busca uma abordagem imparcial para a guerra entre Israel e Hamas, 39% favorecem o apoio aos israelenses em detrimento dos palestinos, 36% acreditam que ambos os lados devem ser tratados igualmente, e 19% permanecem indecisos.
Apesar do rápido apoio público de Biden a Israel e promessas de fornecer ajuda adicional em meio à guerra, apenas 31% aprovaram e 60% desaprovaram a condução do presidente na política externa. Parte desse declínio no apoio vem de dentro de seu próprio partido, com apenas 66% dos democratas aprovando sua política externa e 74% apoiando sua gestão econômica, em comparação com uma taxa de aprovação democrática geral de 81%.
Pesquisadores republicanos e democratas destacam preocupações em relação às taxas de aprovação de Biden e seu potencial impacto em suas chances de reeleição. Entre alguns grupos demográficos, como jovens, pessoas negras e latinos, é evidente uma diminuição do respeito pelo presidente, possivelmente devido aos desafios econômicos que enfrentaram.
Apesar desses desafios, o único ponto positivo para Biden é que ele fica atrás de Trump por apenas quatro pontos percentuais em uma disputa hipotética cara a cara, com 46% apoiando Trump, 42% apoiando Biden e 12% indecisos. Os pesquisadores de ambos os partidos sugerem que a liderança de Trump provavelmente seria mais significativa se não fosse pelas reservas sobre o ex-presidente.
A pesquisa revela uma clara divisão partidária em relação à guerra entre Israel e Hamas, com 57% dos republicanos favorecendo o apoio aos israelenses, em comparação com 29% dos democratas e 27% dos independentes. Em contraste, 44% dos democratas e 47% dos independentes preferem uma abordagem imparcial.
Ao comparar esta pesquisa com uma realizada em 2014, é evidente que os americanos com 35 anos ou mais estão mais inclinados a apoiar Israel agora do que no passado, com um crescimento substancial no apoio dos idosos. Entre os jovens de 18 a 34 anos, 46% acreditam que ambos os lados devem ser tratados igualmente, enquanto 11% apoiam os palestinos, marcando uma mudança desde 2014.
Em relação às prioridades de financiamento do governo, republicanos e independentes priorizam a segurança da fronteira entre EUA e México, seguida pelo financiamento militar para Israel. Os democratas, por outro lado, priorizam a ajuda militar para a Ucrânia, seguida pela ajuda humanitária estrangeira.
A pesquisa da CNBC, que entrevistou 1.001 americanos de 11 a 15 de outubro, tem uma margem de erro de mais ou menos 3,1%.
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