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Política Política

Sem legitimidade só existe a força

Para implementar sua agenda o atual governo só tem um caminho: o da força

13/03/2024 12h23 Atualizada há 11 meses
Por: Rafael Satiê
Sem legitimidade só existe a força

Na última quarta-feira (28), o Ministério da Saúde soltou uma nota técnica permitindo o aborto em mulheres com até nove meses de gestação. Depois de muito furdunço, o Ministério da Saúde retrocedeu. Mas, por que agora o governo tenta entrar novamente nessa pauta?

Todos os governos seguem agendas ideológicas; afinal, seus eleitores votam com o anseio que essas pautas sejam colocadas em prática. O governo Lula e toda a esquerda tem o aborto como uma de suas principais pautas, mesmo com a maior parte da população sendo contra.

Um grande exemplo da rejeição da população ao aborto aconteceu na última quinta (29), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde foi votado o PL 16/2017 que tinha como objetivo instituir um programa de atenção humanizada ao aborto legal no município do Rio de Janeiro.

O projeto foi rechaçado pela população que marcou presença na sessão e sofreu várias críticas nas redes sociais. O motivo? Pelo simples fato de não ter legitimidade da população.

A esquerda subverte os termos, para manipular a sociedade. Veja esse exemplo: a esquerda propõe um projeto de atenção humanizada após a mãe praticar um aborto. Onde está a humanização desse ato? Aborto nada mais é do que assassinato, a própria semântica da palavra prova isso.

Segundo o dicionário, “a-bor-to”: “Interrupção prematura, natural ou artificial, do processo de gestação causando a expulsão do feto antes que este possa sobreviver fora do útero.”

Mesmo assim a esquerda transformou o aborto em “direitos reprodutivos” ou também conhecido como uma questão de “saúde pública”, termos que não têm nada em comum com o real significado da palavra.

E mesmo assim, com todo esse esforço, a população – em suma maioria – é contra esse ato nefasto. Por isso, para implementar sua agenda o atual governo só tem um caminho: o da força.

Um bom exemplo disso foi demonstrado ano passado: mesmo com a esmagadora maioria dos brasileiros sendo contra, o governo taxou em 89% as compras internacionais. Até hoje as pessoas reclamam dos grandes tributos, o número de compras diminuiu e, consequentemente, o da arrecadação também. Mas o governo retrocedeu? Não.

Não se trata de efetividade, legitimidade ou qualquer benefício para a sociedade – moral ou financeiro – se trata apenas da implementação de sua nefasta agenda para o avanço da degradação de tudo que temos de concreto.

E no caso do aborto se torna muito mais perigoso. Se a vida é relativizada na sua concepção até o momento de seu nascimento quanto tempo vai levar para relativizarmos outras vidas? E, no fim das contas, esse é o objetivo deles. Criarem, mesmo que seja de forma forçada, a ideia de que existem vidas mais e menos importantes.

Por isso, acredito que, enquanto tivermos voz, devemos bradar sobre o que é errado e o que avilta contra os direitos mais básicos que temos. Se ficarmos calados eles vão utilizar sua força para nos esmagar.

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Rafael Satiê Diretor de Marketing, Analista Político, Articulador Político, Comunicador, Produtor Artístico e graduando em Gestão Pública
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