O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), mostrou-se confiante e bem preparado em entrevista recente à Folha de São Paulo/UOL. Durante a sabatina conduzida pelas jornalistas Fabíola Cidral, Raquel Landim e Carolina Linhares, Marçal demonstrou destreza ao lidar com questões difíceis e aproveitou a oportunidade para expor seus projetos em áreas chave como mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e ação social.
Marçal expressou seu desejo de transformar São Paulo, a capital financeira do Brasil, em um exemplo de progresso para o país. Ele afirmou que sua entrada na política tem como objetivo contribuir para que o Brasil se torne um país de primeiro mundo.
Durante a entrevista, Marçal defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro no controverso caso das joias sauditas, acusando a Polícia Federal de divulgar informações falsas e superfaturar o valor dos presentes recebidos por Bolsonaro. Ele questionou a independência da Polícia Federal, sugerindo que ela estaria sob influência do Ministro da Justiça. Marçal também mencionou a devolução dos presentes por Bolsonaro, comparando com casos de presentes não devolvidos durante os mandatos de Lula. Declarou ainda seu apoio a Bolsonaro, afirmando que votará nele se ele se tornar elegível em 2026.
Uma das propostas mais destacadas de Marçal é a construção de um "cinturão de teleféricos" para interligar favelas com recursos da iniciativa privada, promovendo o desenvolvimento de pólos gastronômicos e hoteleiros nas comunidades, visando atrair turistas e incentivar o empreendedorismo local. Ele destacou a intenção de transformar as comunidades em polos turísticos e gastronômicos, mencionando a construção de teleféricos que cortariam o céu de São Paulo.
Na área social, Marçal responsabilizou as famílias pelas pessoas que cometem suicídio e que acabam vivendo nas ruas. Questionado sobre o que faria com as cracolândias, afirmou que trataria essas pessoas como família para ajudá-las a se recuperarem do vício. Ele criticou o financiamento de ONGs que, segundo ele, contribuem para a manutenção da Cracolândia, mencionando uma ONG específica, Acracoresiste, que receberia dinheiro público para manter a existência desse problema.
A performance de Marçal na entrevista foi marcada por sua habilidade em defender suas posições e criticar o status quo, bem como por suas propostas ousadas para a cidade de São Paulo. Sua abordagem confiante e destemida pode ressoar com uma parte do eleitorado que busca mudanças significativas e uma visão inovadora para a gestão da cidade.
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